Perdas

Esta semana dei por mim a pensar muito nas atitudes das pessoas em geral e, como venho estudando a Lei da Atracção à algum tempo dei por mim a pensar num texto escrito por Alexandra Solnado no Livro da Luz   , em que a mensagem se chama « Perda». Esta mensagem fala-nos sobre as nossas acções e o que elas geram. «... Sempre que ganhas alguma coisa, esse algo é-te dirigido em função de algo que conquistaste no véu... Se consideras a coisa ou pessoa como sendo tua, quando chegar a hora da partida vais-te vitimizar, vais criticar quem achas que t'a está a tirar, e vais entrar em revolta. \ A revolta é não aceitação da ordem natural das coisas.\ tenta rever. tenta compreender o porquê de teres atraído essa perda. Se não consegues perceber e entras em revolta, toda e qualquer ação que faças será matizada por essa energia de revolta...» 
Estes pensamentos surgiram porque recebi uma chamada em que a pessoa que o realizou não foi nada meiga, humilde, nem simpática para comigo, muito pelo contrário foi bastante rude. Como já conheço essa pessoa à algum tempo dei por mim  a ver a sua vida em interacção comigo. Ela que já tinha perdido uma pessoa muito próxima, morreu, e outra que teve que quase morreu. Dei por mim a pensar que se ela não mudar de atitude iria perder mais pessoas na sua vida e provavelmente iria perder até poder económico.
Bem, bruxa ou não, o que é certo é que a pessoa em questão perdeu as duas coisas, a pessoa saiu da vida dela não por via de morte, mas não quis ficar mais na vida dela e ainda está a ver que pode perder poder económico, isto é, reduzir os seus ganhos financeiros. 
Com a situação da outra dei por mim a pensar na minha vida e, torno a fazer uma retrospectiva da minha e começo a olhar para minha vida como se de um filme se trata-se, e vejo, sim vejo de todas vezes em que fui rude ou não o fui e tinha que ter sido ou devia ter sido humilde e não o fui ou em ocasiões em que não devia ter sido humilde e fui humilde, ou em vezes em anulei o meu ser para ser o que a outra pessoa queria que eu fosse, então isto leva-me a várias situações em que perdi o que mais gostava e amava em mim, como o meu corpo, a minha filha, o meu irmão, o meu pai, e, até, a minha mãe. Vi me sozinha, desamparada, desapoiada, não amada e, por vezes, considerada persona non grata, com tudo o que já aprendi percebi que isso tudo está dentro de mim, não me amei, não me amparei, não me aceitei e percebi e entendi que tudo o que eu passei eu tinha que passar, pois tudo fazia e faz parte de algo maior e grandioso, algo que não está aos olhos de qualquer um nem de qualquer consciência, mas só consegui perceber isso quando entrei nas terapias holísticas para me curar, sim para me curar, não para curar os outros, mas única e exclusivamente a mim. Fui egoísta? Não, aprendi o que é amor-próprio, a me respeitar e a lutar pelos meus sonhos e quem quiser vir comigo e testemunhar as minhas vitórias, então, esse ser é bem vindo, quem não quiser vir comigo, então saia do caminho e não atrapalhe, «já que não ajuda ao menos não atrapalha».Entendi e aceitei que tudo o que tive que perder fez de mim o que sou hoje, amo o meu corpo do jeito que é, aceitei as minhas limitações físicas e e percebi que se não fosse assim eu ainda era aquela Rute lá de trás que permitia que todos a pisassem e continuaria a baixar a cabeça e a chorar e a perguntar «porquê eu? que não fiz mal a ninguém? porquê é que isto me aconteceu? o que é que eu fiz para merecer isto?» a resposta é AINDA BEM QUE ACONTECEU A MIM, pois já dizia a minha rica e linda avó « Deus só dá as suas maiores e melhores e grandiosas batalhas, aos seus melhores guerreiros», então não poderia ser de outra forma. 
Aqui, no momento onde percebi que tinha que perder para conquistar algo mais grandioso, eu iniciei o meu processo de cura.
Sim, tive que perder, perder muito, perder tudo, mas agora que voltei e comecei a ganhar sei que vou receber o maior troféu do universo.
É preciso ter cuidado com o que se diz e com o que se faz ou o que se pensa ou o que se sente e isso pode ter repercussões graves na vida, e que serão difíceis de se tratar e reparar pois se a perda for a morte esse episódio pode ser de difícil cura, assim, como não pode trazer à vida a pessoa que perdeu a vida, aí pede-se que se perdoe e perdoe a situação gerada e aprenda-se com a situação.  
Pensem nisto com carinho.

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