Viva e sinta como se estivesse acontecer na sua vida agora!

Hoje estava a ouvir uma live https://www.youtube.com/watch?v=ci6npF8Lqvsde um dos meus mentores, Elainne Ourives, e foi com ela que eu descobri o que estava a bloquear e como criei situações complicadas na minha vida.
Tudo se dá na altura em que o meus pais se divorciam, em que eu tinha 9 anos de idade e o meu irmão 7, senti cair sobre os meus ombros a responsabilidade de ser o pilar naquela família. O meu separa-se da minha mãe e foge com uma amiga dela. Sou eu que fico a fazer, senti de forma inconsciente que, de pilar a segurar e apoiar o meu irmão de um lado e a minha mãe de outro, mas esqueci-me que tinha que me apoiar a mim. Fui vivendo e apoiando sempre eles e esquecendo de mim, chorava sozinha, vivia as minhas conquistas sozinha, fazia tudo sozinha. Não aprendi nem sabia o que era amor próprio, nem auto-estima, nem auto-confiança. É no 2º ciclo que se dá uma situação em que, na altura davam outro nome hoje chamam de boolling, em que os meus colegas começam-me a acusar de uma coisa que me era impossível de ter feito pois não acreditava em cábulas, acreditava em estudo, boa memória e sabedoria na matéria. Fui acusada de cabular porque tinha tido 100% num teste e o «melhor da turma» teve nota inferior. Então, deduzi que ser o melhor e se esforçar para ser o melhor era mau, então deixei de me esforçar para merecer e me sentir «a melhor», só queria fazer as coisas bem, porque, como dizia  minha avó «escreve direito por linhas tortas que há de haver quem as leia!», mas não são os outros que têm que as ler primeiro somos nós que as temos que as traçar primeiro. Os anos foram passando e a minha intuição foi aumentando gradualmente, chegando a acontecer coisas das quais eu as tinha dito que iriam acontecer. Fui me assustando de cada vez que isso acontecia pois não tinha ninguém que me dissesse, sem me julgar, que isso era normal e fazia parte de pessoas «mais sensíveis». Com isso, torno-me uma pessoa com medos, medo do futuro, e medo do que as pessoas iria dizer de mim, então deixo de ouvir a minha intuição. è no 3º ciclo que inicio um curso para aprender a mexer nos computadores e que o meu pai que, entretanto tinha retomado o contcto comigo e com o meu irmão, pois teve 2 anos sem falar conosco, disse que se eu tivesse boa nota no fim do curso me oferecia um computador. o que ele me ofereceu foi uma mão cheia de nada. Dizia que eu tinha que fazer para merecer e eu esforcei-me tirei 18/19 valores nesse curso e recebi uma mão cheia de nada.  Já no secundário, numa briga entre amigas, descubro que as pessoas da escola diziam que era eu que conseguia atrair rapazes bonitos para elas ou para mim, mais desconforto, pois eu não me amava nem amava o meu corpo, tinha os dentes todos tortos e detestava isso em mim, então, aos 18 é quando se começa a dar as situações todas complicadas. Exames nacionais feitos e média para entrar no curso que queria à vontade, mas como tinha que ir para longe de casa o que recebi de apoio dos meus pais foi mais uma vez as asas cortas, pois tinha feito para merecer e, no fim, não recebi nada. Comecei a aceitar que me tinha que resignar e aceitar aquilo que a vida me oferecia, como a minha mãe dizia na altura que nenhum homem há face da terra prestava pois todos traiam e que «quem não nasce me berço de ouro jamais será alguém na vida». Comecei a pensar e a acreditar que não merecia nada de bom e que só merecia o que ninguém mais queria. O que conquistei com essa atitude? Sabedoria hoje, mas durante esses anos todos recebi apenas traições dos namorados e do marido e ainda fui traída pelo namorado com uma amiga, pois eu tinha feito para merecer isso, pois era isso que eu acreditava que me iria acontecer em todas as relações, entrei na fase de escassez e miséria, pois até criei um emprego em que ganhava menos que o ordenado mínimo e que só com esse vencimento não conseguia sobreviver. Como disse, anteriormente, eu detestava a minha boca, é quando realizo o sonho de ter os meus dentinhos todos direitinhos , que paguei do meu bolso e a carta de condução, também, fui eu que paguei, é quando eu me começo a perguntar o que é que eu fiz para merecer a vida que tinha, pois olhava para o espelho via uma top model, não é para me gabar mas tinha um corpo que invejava muita mulher, pois podia comer de tudo e não engordava, e conseguia manter fazendo muito pouco, mas eu não me amava, não me aceitava, não me apoiava, nem me acolhia, como poderia merecer mais e melhor do que aquilo que tinha? Não podia! Esta é a resposta, a verdadeira resposta a estas situações todas que foram criadas na infância. Foi preciso eu passar por várias transformações físicas, 7 anos passados, dentro de pouco tempo, e ver que a base do merecimento vem da auto-estima, amor-próprio, auto-confiança, É este o segredo e a maior crença limitante que nos limita toda a vida, que nos faz desesperar ou prosperar em momentos de crise, que nos faz mudar ou não a nossa vida toda. 
Se vos fosse contar o quanto a minha vida mudou desde que eu percebi que tinha que aumentar o meu grau de auto-merecimento, vocês não acreditariam. Mas foram anos, dias, horas, dedicados inteira, única e exclusivamente a mim, perdia amizades, houve pessoas que eu adorava que se afastaram e só ficaram aqueles que me respeitaram os meus silêncios, mas minhas ausências, as minhas tristezas e que hoje comemoram comigo as minhas vitórias e que me apoiam. São minutos, horas, dias, dedicados inteiramente a descobrir como posso melhor e como faço e que terapia fazer comigo mesma e ainda estudar, estudar, estudar, aprender como mudar a minha vibração, a minha energia, a minha maneira de pensar, e onde foi criado isso tudo e ir até esse pequeno pormenor e mudar, como diz a minha mentora, rodar a chave do cadeado e desbloqueá-lo.
É ser-se grato pela vida que se tem, pois de outra forma, não seria igual. 
Hoje eu me aceito, eu me amo, eu me perdoo de todas as vezes que reclamei pois não estava a entender o que me estava a acontecer e que o que estava a acontecer era para um bem maior, eu sou grata por tudo o que aprendi, aprendi a apoiar-me, a aprovar-me, a merecer mais, pois sei o que é o menos e luto por merecer mais e melhor, por merecer tudo aquilo que eu acredito ser o  melhor para mim e não aceito menos que os meus sonhos, as minhas metas, os meus desejos e objectivos realizados. 
Eu sei que tenho uma deficiência e foi essa deficiência que me fez chegar aonde cheguei e que em vez de me impedir de ser quem sou está a melhorar todas as partes do meu ser, está a ser o meu reencontro interior. 
Estou orgulhosa de ser quem sou.
Então, só para finalizar, que tudo é uma lição de vida e que depois de terminarmos a escola, temos que continuar a aprender com tudo o que nos acontece, mas estar sempre com os olhos de aluno a olhar para mundo e a perguntar «o que tenho que aprender hoje?» e que se queremos que um sonho se realize é saber exactamente qual o seu sonho e sentir viver como se ele fosse realidade, e descobrir o que o impede de ele se realizar num curto espaço de tempo. Foi o que eu aprendi com esta senhora e nas terapias. Hoje de cada pessoa que ajudo a alinhar-se com os seus objetivos, sinto-me mais realizada e merecedora de toda a prosperidade e abundância na minha vida, até sei que o faço aqui de forma gratuita e que sei que cada ser que lê este blog muda a sua consciência e sei que a minha vida aqui explicita de uma forma sucinta vos ajuda pois não estão sozinhos está aqui alguém que já passou por uma serie de situações e que está aqui para vos apoiar.

 

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